9º DIA 1 FEV: O ÚLTIMO DIA EM SANKT ANTON AM ARLBERG

DIÁRIO DE VIAGEM

Hoje amanheceu nevando – o que é bom, pois a neve já estava velha e precisava se renovar.

Mas.... sempre tem um mas, a visibilidade fica ruim e esquiar levando neve na cara sempre é mais complicado. Ou seja, nunca se tem todos os parâmetros em sintonia. No sexto dia de esqui o corpo já está reclamando, embora a cabeça queira aproveitar tudo. E quando a gente já pegou de novo o jeito de esquiar, a seqüência da arrumação, o ajuste das botas, ai vem o cansaço e estraga tudo...

Hoje é o nosso último dia de esqui aqui em St. Anton. E logo hoje o dia amanheceu feio, enevoado, frio e nevando. Aquele belo dia de sol de ontem se foi. Aliás temos observado que o clima aqui se modifica em uma velocidade espantosa ao longo do dia.

Mesmo assim saímos para tentar o que achávamos que seria muito difícil: ESQUIAR!

Após nos equiparmos subimos para o Gampen, que é o “lift” mais perto e o monte mais baixo, para ver se ainda seria possível ver alguma coisa. Antes mesmo da subida o nosso filho Gilberto já nos abandonou e partiu para áreas onde havia pistas mais desafiantes, embora também estivesse se sentindo cansado.

Quando saímos da gôndola comprovamos que era impossível esquiar com 10% de visibilidade e sob uma neve de atolar qualquer grande esquiador nas pistas, mas como estávamos lá em cima tivemos que descer, bem devagarinho, por pistas fáceis (azuis), para a base de um outro “lift” (Galzig), onde havíamos combinado de nos encontrar com o Gilberto.

 

  

  

Na base do "lift" demos de cara com um grupo vestido de Branca de Neve e os Sete Anões... que figuras! Será que aqui já é carnaval? Outro dia passou por mim um senhor com um gorro de “potato head”. E o Gilberto viu um outro grupo de Irmãos Metralha!!! Divertido.....

Hoje nem fotos dava para bater. Mas mesmo assim aproveitamos para tirar fotos da parte interna dos locais de apoio – restaurantes, lojas, bondinhos, lojas, etc... Tudo isso no tôpo da montanha.

  

  

  

  

  

Almoçamos totalmente por instrumento lá em cima e voltamos de bondinho para a cidade. Já que a gente não ia mais esquiar, almoçamos bem. O Gilberto traçou uma lasanha a bolonhesa e eu encarei um “kaiserschmarrem” na sobremesa que eu estava de olho nele há dias. É um omelete doce servido com uma geléia. Muito bom!

Como era o último dia, entregamos o material de esqui (esquis, botas e bastões) e fomos fazer um shopping pela cidade, pois ainda era cedo.

Caminhar pela cidade com a neve caindo é muito gostoso. Pisar na neve fresca e ouvir aquele rangido sob a bota.... coisa que não nos é habitual... Sentir a neve bater no rosto... me senti meio criança andando na chuva.... dava vontade de sentar no chão, fazer boneco de neve, guerra de bolas de neve, sair “singing in the snow”, mas acho que ficaria meio ridícula..... Bati muitas fotos mas ficaram todas meio brancas.... Entrei na igreja da cidade – muito linda. Não vi o nome, mas deve ser de Sto Antonio. A primeira igreja é de 1620! Mas a atual, reformada, é de 1920. Tem vitrais com os santos das cidades do entorno (St. Christoph, St Jakob), também com Sta. Terezinha (que para eles é Kleine Theresia) e da Nossa Senhora (que é Jungfrau)... Aos poucos vou aprendendo algumas palavras de alemão.... Fiz algumas comprinhas para não perder o costume, passei no super, e caminhei de volta para casa.

  

  

           À noite vamos jantar no quarto mesmo, arrumando as malas para o deslocamento amanhã de manhã para Kitzbuhel, onde faremos a segunda semana de esqui e encontraremos nossos amigos da família pernambucana Mariano Teixeira.